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A.T.O
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ATO
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A.T.O – Atividades de transgressão ocular

 

A obra A.T.O refere-se à desconstrução imagética das propagandas publicitárias difundida pelas redes televisivas, com a finalidade de subverter os signos instaurados pela publicidade corporativa das emissoras de TVs. Uma grande parcela da população é seduzida por ícones e símbolos criados e consolidados pelo audiovisual para serem eleitos objetos de desejo, de consumo, em um contexto cultural onde a imagem tem se tornado cada vez mais parte da rotina e hábito nos lares de famílias, agregando sofismas como valores de liberdade.

O título é uma metáfora ao procedimento de interferir na sintonia, transgredindo tanto a norma de recepção, quanto a convenção da perspectiva ocular (forma figurativa) com o propósito de reconfigurar imagens/mensagens expostas na TV. Desse modo, propus destituir, decompor propagandas e programas de entretenimento de emissoras, através da manipulação na antena de recepção, criando assim, interferências no sinal digital no instante em que são transmitidas. O resultado alcançado pelo ato de deformar tais imagens/clichês, mesmo que de um aparelho individual, adquire um caráter simbólico e político ao subtrair o conteúdo publicitário e sua função mercadológica. Assim, transformadas em fotografias abstratas de conteúdo visual voltado para o campo da subjetividade, são instauradas no circuito das arte pelas instituições públicas e privadas.

A.T.O – Eye transgression activities

 

The work A.T.O refers to the imagery deconstruction of advertising broadcast by television networks, with the purpose of subverting the signs established by the corporate advertising of TV stations. A large portion of the population is seduced by icons and symbols created and consolidated by the audiovisual sector to be elected objects of desire, of consumption, in a cultural context where the image has become increasingly part of the routine and habit in families' homes, adding sophistry as values ​​of freedom.

The title is a metaphor for the procedure of interfering with the tuning, transgressing both the reception norm and the convention of ocular perspective (figurative form) with the purpose of reconfiguring images/messages displayed on TV. In this way, I proposed to remove, decompose advertisements and entertainment programs from broadcasters, by manipulating the reception antenna, thus creating interference in the digital signal at the moment they are transmitted. The result achieved by the act of deforming such images/clichés, even if of an individual device, acquires a symbolic and political character by subtracting the advertising content and its marketing function. Thus, transformed into abstract photographs with visual content aimed at the field of subjectivity, they are introduced in the art circuit by public and private institutions.

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